Revender produtos é uma das opções para quem deseja complementar a renda ou mesmo conseguir a independência financeira. Porém, fazer isso com itens nacionais nem sempre é vantajoso. Por isso, importar dos Estados Unidos ou da China pode ser a melhor saída.
Para que todo esse processo seja feito da maneira correta, é importante ter atenção a alguns elementos que fazem toda a diferença. Assim, você garante a segurança e evita futuras dores de cabeça.
Neste artigo, você encontrará tudo o que precisa saber para importar com sucesso. Confira!
Selecione os itens importados
Para começar, é necessário pensar em quais produtos serão importados. Isso depende de três fatores principais: o seu público, a sua capacidade de investir na compra e a facilidade de receber os produtos.
Por exemplo, você pode ter dinheiro para comprar camisas de marcas famosas como Hollister ou bonés importados, mas é preciso que seu público esteja em busca dessas peças. Do contrário, ficará com os itens encalhados, comprometendo recursos que poderiam ser mais bem utilizados.
Ao mesmo tempo, não adianta querer importar certos itens. Uma televisão pode até estar com um ótimo preço em um site dos Estados Unidos ou China, mas provavelmente trará grandes dores de cabeça durante a importação.
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Portanto, é melhor pensar em compras com valor e, principalmente, dimensões menores. Alguns dos produtos com melhor taxa de sucesso são:
- itens de uso pessoal (roupas, bonés, sapatos, óculos de sol);
- itens de maquiagem;
- itens de decoração e para casa;
- eletrônicos (como smartphones, tablets e smartwatches);
- brinquedos e produtos infantis.
Portanto, analise muito bem qual é o interesse das pessoas para as quais pretende vender e pense nas opções com melhores valores de aquisição e de revenda.
Verifique a qualidade e a segurança da compra
Para evitar frustrações e a sensação de dinheiro desperdiçado, é muito importante tomar alguns cuidados ao importar. Ou seja, o procedimento de comprar diretamente dos Estados Unidos ou da China precisa incluir bastante segurança e atendimento às necessidades pontuais.
É necessário, por exemplo, ter a certeza de que os itens vendidos em um determinado site correspondem ao anúncio. Também é preciso pensar na confiança do pagamento e nas garantias quanto à entrega da encomenda.
Portanto, comece priorizando sites reconhecidos, como as lojas virtuais das marcas específicas dos itens desejados. Em seguida, volte-se para grandes varejistas, como Amazon, eBay e Aliexpress.
Contudo, esses sites incluem diversos vendedores, que podem ou não ser confiáveis. Antes de fazer a compra, verifique qual é a qualificação de quem vende, leia as avaliações de compradores e tire todas as suas dúvidas.
Com isso, o investimento será muito mais seguro.
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Avalie como a encomenda será trazida para o Brasil
Na sequência, é hora de pensar em como os itens chegarão até terras brasileiras, de modo que possam ser revendidos e gerar a renda esperada.
O grande problema é que, em muitos casos, as lojas não entregam no país ou o fazem com um custo de frete muito elevado. Para conseguir ter acesso às boas ofertas que só ocorrem nos EUA, considere ter um endereço para recebimento de compras lá mesmo.
Por meio da contratação de uma empresa especializada, você poderá enviar todos os seus pacotes para um lugar, de onde serão despachados rumo ao Brasil. Essa é uma forma de gastar menos — já que o frete é mais barato — e manter a segurança.
Com esse serviço, chamado de redirecionamento de encomendas, você vai ter à disposição várias possibilidades. É possível pagar um pouco mais para que o conteúdo das encomendas seja verificado, favorecendo a solução de eventuais problemas.
Também é possível que todos os pacotes sejam enviados em conjunto para o Brasil, o que reduz ainda mais o preço do frete (serviço de consolidação de pacotes).
Além de tudo, ainda é possível usar a compra assistida — ou personal shopper —, opção em que a própria equipe ficará responsável por fazer a compra por você, e enviar os produtos mediante o pagamento dos valores dos itens e de uma pequena comissão.
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Pense na possibilidade de impostos aduaneiros
Uma vez que os itens chegam em solo brasileiro, eles passam, necessariamente, por uma fiscalização na alfândega. Então é preciso se preparar para esse momento: um dos fatores mais importantes é a possibilidade de taxação das encomendas.
Com a análise da Receita Federal, pode haver uma taxa de 60% do valor declarado pelos produtos, ou avaliado pelos fiscais da alfândega.
Considere a possibilidade de tributação e todas essas questões para fazer um bom planejamento de seu investimento. E, caso suas compras sejam tributadas, esteja preparado para arcar com o valor da taxa.
>> Leia mais: 7 segredos para não ser taxado nas importações <<
Analise as questões de revenda
Depois de importar dos Estados Unidos ou da China com segurança e eficiência, você terá os produtos em mãos e prontos para serem usados ou revendidos.
Nesse segundo caso, é necessário fazer uma boa avaliação dos itens e criar estratégias adequadas para as vendas.
Um dos pontos mais importantes é a definição dos preços.
Identifique quais foram todos os custos com a importação, inclusive despesas aduaneiras, e defina qual será a sua margem de lucro. Aplique o valor ao preço base formado pelos custos e divida pela quantidade de elementos.
Ou seja, se, por exemplo, tiver comprado 20 camisas por US$300 e quiser uma margem de lucro de 100%, então terá que as revender por US$600. Convertendo para real com um câmbio de R$ 3,15, o total será de R$1.890,00. Dividindo pelos produtos, o preço final de cada peça deverá ser R$94,50.
É importante fazer uma pesquisa para se certificar de que o preço final esteja dentro da média de mercado, de modo a trazer competitividade. Depois é só criar e executar estratégias de vendas, que podem ser feitas através do facebook, Instagram ou Whatsapp, inclusive.
Após colocar em prática essas orientações, importar dos Estados Unidos ou da China ficará mais simples e vantajoso. Como consequência, sua renda sai fortalecida e você terá bons resultados financeiros.
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